Teto pras estrelas, mar pra mergulhar Na sua boca mora o céu. O seu beijo é um cometa que passou iluminando a minha galaxia Minha órbita suspirou e nasceu a vida! Bem-vinda minha Deusa de Mércurio!
Sou um pensamento ainda desordenado procurando um lugar para repouso. Meus pés caminham em um mistério e sou um nada indizível. A vontade de ir é confusa e de ficar pairando é mais ainda. Sou uma metamorfose fluente do vazio Uma metáfora desfalcada sem conceito Eu sou um poeta do flow.
Não durmo. Não tenho sede e nem saliva. Minhas pálpebras pesam sobre a luz. Sinto fome exacerbada e congelo sobre a insônia que me perturba. Eu sou vazio e vida. Sou solidão e multidão Eu sou saudade.