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Mostrando postagens de 2013

Olhos Líricos de uma Dama

Seus olhos são líricos no meu cantar Sua boca é melodia cheia de poesia Que faz meu coração vibrar Quanto mais ideologias respiro Menos te encontro a vagar De tanto procurar lugar Acabei me debruçando no seu pesar!

Passarinho

Passarinho fugiu da gaiola Voou feito folha de outono De tanto voar passarinho Ninho.

Pessoa 2

Enquanto o silêncio invade a porta o passo corre acelerado em direção ao nada. O vento sopra um frio que vem da esquina invadindo a cidade. Sim, a beleza sobra aqui! A menina chega sem intenção de ser feliz, e em mim sobra um espaço no qual nem eu sei que existia. Um rock toca sobre as coisas boas que restaram. Ela? Ela cochila no sofá pensando no dia de amanhã. Estranho imaginar que a pouco nos divertíamos em algum bar do planeta e trocávamos olhares apaixonados. E agora sem entender o porque os olhares pouco se cruzam em frações pequenas, sem entender a indiferença do instante, vou vivendo a espera de saber o que o rumo errado me trará na longa estrada chamada: Vida! Viver é não saber o que virá e não esperar NADA! 

Férias

Frio no quarto Livros Geleia de morango Filmes  Ligações Viagens Cervejas Família Amigos Música ( Muita música) Documentários Computador Cineminha  F1 Livrarias e depois frio no quarto.

Deusa de Mercúrio

Teto pras estrelas, mar pra mergulhar Na sua boca mora o céu. O seu beijo é um cometa que passou iluminando a minha galaxia Minha órbita suspirou e nasceu a vida! Bem-vinda minha Deusa de Mércurio!

Flow

Sou um pensamento ainda desordenado procurando um lugar para repouso. Meus pés caminham em um mistério e sou um nada indizível. A vontade de ir é confusa e de ficar pairando é mais ainda. Sou uma metamorfose fluente do vazio Uma metáfora desfalcada sem conceito Eu sou um poeta do flow.

Multilidão

Não durmo. Não tenho sede e nem saliva. Minhas pálpebras pesam sobre a luz. Sinto fome exacerbada e congelo sobre a insônia que me perturba. Eu sou vazio e vida. Sou solidão e multidão Eu sou saudade.

Hipocrisia

Tudo aqui virou cinza! A cada dia que passa percebo o quanto as pessoas estão vazias. Não existe mais cumplicidade nelas, acho que esqueceram o significado dessa palavra. Esse fingimento todo já pode acabar, eu me retiro. O sol é lindo, mas as pessoas não entendem que ele brilha pra fortalecer a vida. Os poetas estão tristes, as pessoas acham que te conhecem porque tem você no facebook, tem um amigo em comum, ou conhece alguém que você já namorou, mas na verdade elas só tiram conclusões pelo que os outros dizem. Ninguém para pra pensar no que realmente acredita. Eu ainda tenho uma alma e tento ser fiel a ela!

Andando na rua

Andando na rua O frio pairava Queimava o cigarro E a lua brilhava Um cão sem dono Mostrou-me a vida Acesa nos olhos negros Das pálpebras cansadas Fechei os olhos e vi seu lindo rosto E ele me convidava pra viajar E eu sem cogitar deslumbrei-me nessa jornada Andando na rua.

Transmutar-me

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Aqui nessa desordem, os pássaros saem voando pela minha janela querendo mais liberdade. As coisas estão estacionadas, precisando de um ponto de partida.  E tenho plena convicção que sou eu que tenho que abrir essa janela. O parque de diversões está pronto para iniciar sua jornada, mas é difícil por ser uma jornada tão intrínseca. Vejo as horas passarem sem nenhum sentido concreto.  Dentro de mim não existem certezas, só ambições. E mesmo com todas as ambições sinto medo de sair da minha órbita. Mas, que órbita é essa que me consome? Até quando vou deixá-la consumir?  Deixar que o medo cegue-me das mudanças tão necessárias pra vida. O problema não são pessoas, nem meu trabalho, nem as outras diversas coisas da vida. Quem cria as adversidades sou eu, só eu tenho o poder de pegar o primeiro bonde e girar o mundo ao meu redor. Quero respirar a vida e celebrar-me.  Sentir meu sorriso solto e autêntico. Quero transmutar-me.

Please don't go

Se tu foste embora, amor meu Jamais semearia dentro do peito A paz que vos trazes. Não sentiria nada mais que dor Nesse peito imóvel e cicatrizado A minha dor ultrapassa os lábios teus Mas neles encontro a transição De uma quimera já imortalizada no peito Tu! Que nem sonhas quanto esse peito Arde de amor e sede de ti e te espera Na bagunça do amor.