COBIÇA

Nesses absurdos desejos
Me fogem sensações por entre os dedos
Quando insensatos, buscam um espaço
Que entre os seios não bastam
Espaço continuo, espaço abstrato
Que entre um abraço
Se perde em teus laços
Na paz que procuro entre tuas pernas
Na vagarosa contemplação de prazer
Na verdade, só procuro te conhecer
Por entre o suor e o gemer
Olhar de tentação
Porém, não tão intenso quanto a masturbação
Que pratico nas noites frias
Sem solução!
Eu comigo mesma, gozando nessa cerveja
Esperando com tamanha sutileza.
Toque imprevisível de
Um bem-me-quer indizível
É tudo que nos resta essa noite!

Joélida Morais
Bárbara Costa

Comentários

  1. Esse poema meu e de Bárbara, parceria perfeita, foi na verdade um desabafo! Como não tinhamos dado nenhum título a ele, hoje na hora de postá-lo, resolvi atribuí-lo o título de "Cobiça". Ele me fez lembrar um filme recente muito bom chamado, " O amor e outras drogas", vale a pena assistir. Os poeminhas antigos são os melhores! rs! Bjim!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Pessoa 2

Flow

Multilidão